Ouça a Voz

Encaro-me diante do espelho,

a nítida imagem reflete claramente o âmago de Minh ‘alma.

Oh! Que sou eu? Quem sou eu?

Em que Ser me transformei?

Um produto influenciado pelo meio.

Da mudança, conta não me dei.

Nesse momento de introspecção, ouço a voz do criador.

Falando intimamente ao meu coração:

Filha, dá-me tua mão.

Filha, saía da escuridão.

Filha minha, menina dos Olhos meus.

Venha comigo e permita que eu sare suas feridas.

Olhe para mim e descubra o sentido da vida.

Filhinha minha, com você desde o ventre sonhei.

A cada tropeço eu a levantei.

E cada lágrima derramada eu contemplei e contigo chorei.

Venha filha, não me evites mais…

Venha querida e descubra que o meu amor é verdadeiro e a satisfaz.

De braços abertos aguardo-te.

E mesmo que demores, não deixarei de esperar.

Pois pode uma mãe se esquecer do filho que ainda mama?

De forma que não se compadeça do filho do seu ventre?

Mais ainda que essa venha a se esquecer dele, eu todavia,

não me esquecerei de ti, diz o Senhor que te criou e te formou.

Venha filha sem demora, O Pai te espera.

O Pai te ama!

Com amor,

J.C, para você: (Papai)

26/10/2015

Liberte-se

Ao ver o nascer do sol,

E ouvir os pássaros a cantar.

Em meu silêncio e terno interior,

Estava a meditar.

Oh! Que será o amor?

Alegrias há de trazer?

Ou será só ilusão?

Dor e insegurança que corrói o coração?

O vento frio toca a minha face,

E sinto uma profunda angústia dentro do meu ser.

Sinto medo, medo do amigo não me corresponder,

De amar e não ser amada e a sofrer ser condenada.

Fuga e esquiva,

Sempre foram as decisões certas a tomar.

Aprisionar o sentimento e não ver a lágrima rolar.

No entanto, em um momento de reflexão,

O poeta repensou e passou a compor uma nova canção.

A música dizia assim: Liberte-se, deixe de lado a solidão.

Liberte-se, ouça a voz do coração.

Liberte-se, voe até o infinito e esqueça a dor.

Dá-me tua mão e permita que lhe apresente o amor.

Liberte-se meu anjo, por ti estou a interceder.

Liberte-se querida, esperei a vida toda por você.

Liberte-se e encontre o meu amor.

O acorde tocou, a melodia soou.

E dessa reflexão a conclusão foi:

“É melhor sofrer por amor,

que viver uma vida vã e vazia,

sem nunca aprender a amar”.

Ludmila Passos Minto

22/05/2014

O essencial

“Só se enxerga bem com o coração o essencial é invisível aos olhos”.  

(Antoine de Saint-Exupéry)

Essa frase do livro O Pequeno Príncipe muito nos faz refletir, principalmente por vivermos em um mundo onde o que importa são as aparências, todavia, como nos ressalta as sagradas escrituras: “Vã é a beleza e vaidade a formosura”.

Portanto, da próxima vez em que deparar-se em um julgamento precipitado, tomando como base apenas o que está diante dos olhos..Lembre-se disso!!!

Ludmila Passos Minto

ANALFABETISMO

Se você separou alguns poucos minutos do seu precioso tempo para dedicar-se a leitura deste simplório artigo, isso indica que você NÃO é um analfabeto.

Oh por favor, não sinta-se ofendido, não me refiro ao conceito de analfabetismo por nós conhecido, mas aquele citado pelo poeta Mario Quintana:

“O verdadeiro analfabeto é aquele que sabe ler, mas não lê”.

Minha professora de língua portuguesa do ensino fundamental sempre dizia que ler é como ir à academia, “um verdadeiro exercício para o cérebro”.

Gastamos tanto de nosso tempo com postagens em redes sociais e a fazer tantas outras coisas inservíveis para o enriquecimento de nossa mente e depois nos queixamos por não nos sairmos bem em uma entrevista de emprego, ou mesmo, pelo não desenvolvimento profissional.

Lembre-se: A sorte se torna sorte, quando a oportunidade se encontra com o preparo.

A leitura nos tornar indivíduos mais críticos, formadores de opiniões e não apenas meros reprodutores de algo que alguém falou. Ler enriquece nosso vocabulário e evita que nos tornemos Analfabetos, mesmo sabendo ler.

Ludmila Passos Minto

A esperança e o Amor

Meus olhos enxergam além do horizonte.

Além da chuva, das nuvens.

Além da tempestade, que se fez dentro do meu ser.

Além de tudo isso, eu posso contemplar, posso ver.

O céu se abrindo, o sol sorrindo, você me olhando e o universo festejando.

Festejando a vida, festejando o amor.

Festejando o simples, brotar de uma flor.

Embalo nessa festa e deixa a música conduzir.

A melodia composta pelo vento nos faz novamente sorrir.

De repente contemplo andorinhas, voando pelo céu.

Sinto liberdade então, para ir além do véu.

Seguindo as andorinhas, me perco no tempo.

Encontro o silêncio.

E reflito na dor.

Apago o ponto final e imploro um etc e tal.

Não me conformo em te perder assim.

Pois tenho a eterna certeza de que atrás do arco-íris.

Seus olhos permanecem fitos em mim.

E se como nos meus sonhos, a chuva se for e o sol se entre por.

Através dessa luz poderei contemplar.

Seu lindo sorriso e nele me aventurar.

E se nesse dia você me olhar.

E seu coração disparar.

A melodia novamente soará.

O vento comporá a mais linda canção.

Com o acorde do eterno amor e da verdadeira paixão.

Nossas mãos unirão, nosso louvor subirá e ao eterno tocará.

Que assinará enfim, a música então.

Composta por Ele mesmo.

Autor no nosso amor e de toda a criação.

Ludmila Passos Minto

Data: 12/05/2012.