Encaro-me diante do espelho,
a nítida imagem reflete claramente o âmago de Minh ‘alma.
Oh! Que sou eu? Quem sou eu?
Em que Ser me transformei?
Um produto influenciado pelo meio.
Da mudança, conta não me dei.
Nesse momento de introspecção, ouço a voz do criador.
Falando intimamente ao meu coração:
Filha, dá-me tua mão.
Filha, saía da escuridão.
Filha minha, menina dos Olhos meus.
Venha comigo e permita que eu sare suas feridas.
Olhe para mim e descubra o sentido da vida.
Filhinha minha, com você desde o ventre sonhei.
A cada tropeço eu a levantei.
E cada lágrima derramada eu contemplei e contigo chorei.
Venha filha, não me evites mais…
Venha querida e descubra que o meu amor é verdadeiro e a satisfaz.
De braços abertos aguardo-te.
E mesmo que demores, não deixarei de esperar.
Pois pode uma mãe se esquecer do filho que ainda mama?
De forma que não se compadeça do filho do seu ventre?
Mais ainda que essa venha a se esquecer dele, eu todavia,
não me esquecerei de ti, diz o Senhor que te criou e te formou.
Venha filha sem demora, O Pai te espera.
O Pai te ama!
Com amor,
J.C, para você: (Papai)
26/10/2015