Me parece que as canções de amor, os poemas e versos…
não retrataram bem, o que verdadeiramente é o amor.
Os muitos anos ouvindo acordes doces e suaves.
Assistindo filmes com um final sempre feliz,
ofuscaram a mim, o que verdadeiramente é o amor.
As sagradas escrituras alertaram-me:
“O amor é sofredor, é benigno, não busca os seus interesses,
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”.
Todavia, os romances de Hollywood, pareceram-se deveras convincentes.
Ofuscando a mim, o que verdadeiramente é o amor.
Porém hoje, foram-me abertos os olhos e pude perceber,
que o amor nasce da junção de dois seres Imperfeitos.
Esse fato foi-me bastante esclarecedor.
Percebi que exige esforço mútuo.
Que deve ser cultivado dia, após, dia.
Que envolve renuncia de vontades próprias.
Oração. E busca pela vontade do pai.
Que diferente dos contos de fadas, deve-se lutar e trabalhar,
para se construir um belo Castelo ou andar em Carruagens Reais.
Aprendi que todas essas coisas, englobam o sentido verdadeiro do amor.
Que não existe porção do amor.
Aquela que cria um louco apaixonado da noite para o dia.
Ao contrário, aprendi que o amor consiste em escolhas.
A minha escolha foi te esperar e dia após dia aprender a te amar.
A minha escolha é viver um amor real.
Longe dos filmes, dos poemas e das canções.
Um amor verdadeiro, disposto a correr risco e a viver emoções.
Disposto a rir, a chorar. A aconselhar e a exortar.
A comemorar as vitórias, a consolar as derrotas.
A ter a alegria ou mesmo antipatia. A viver o real.
A cada queda levantar. Enxugar os olhos, ou mesmo deixar a lágrima rolar.
A querer bem e ser querida, a chorar e ser acolhida.
E NUNCA. Nunca desistir.
Pois diferentes dos filmes, o final feliz depende de Nós.
E então? O que você me diz?
Dá-me tua mão.
Vamos a jornada começar.
Pegue caneta e papel.
E deixe o criador…de nosso futuro cuidar!
Ludmila Passos Minto – 14/07/2016